na boca’ é um poema de estrutura breve e repetitiva numa articulação entre voz, linguagem, corpo, som e imagem em movimento.

por meio da recorrência da expressão ‘na boca’, o trabalho lança a boca como espaço de trânsito material e simbólico. Lugar onde se entrelaçam o dizer, o atrito, a transmissão e a emergência vital. 
o poema opera como tecido verbal e sônico visual, por meio da sobreposição de camadas sejam essas camadas vocais, com vozes minhas e vozes geradas por inteligência artificial, como camadas de imagens e de sons, compondo fluxos que reverberam devires entre corpos humanos e maquínicos.

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'na boca' is a video poem of brief and repetitive structure in an articulation between voice, language, body, sound, and moving image. through the recurrence of the expression “na boca” (in the mouth), the work proposes the mouth as a space of both material and symbolic transit , a site where saying, friction, transmission, and vital emergence interlace.

The poem operates as a visual sonic-verbal fabric, through the layering of elements, including vocal layers (with my own voice and voices generated by artificial intelligence), as well as layers of images and sounds, composing flows that reverberate devenirs between human and machinic bodies.

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